A Casa Manuel Teixeira Gomes recebe de 7 a 27 de julho, a Exposição de Cerâmica "Encontros" de José Pedro de Brito e de Leonel Telo.
Leonel Telo nasceu em Monchique (Algarve) em 1961. Em 1986/87 realizou o Curso de Cerâmica da Escola António Arroio, em Lisboa. No Centro de Formação Profissional para a Industria Cerâmica (Cencal), nas Caldas da Rainha, frequentou outras formações específicas, nomeadamente Curso de Ceramista/Caricaturista, Workshop para Ceramistas com Xohan Viqueira, e estágio de aperfeiçoamento e pesquisa cerâmica com o ceramista belga Francis Behets. Ministrado pelo ceramista espanhol Arcadi Blasco, realizou um Curso de Escultura e Murais Cerâmicos. No museu de Cerâmica das Caldas da Rainha foi responsável pelo Atelier de Olaria, onde fez recuperação de peças antigas e colaborou na atividade pedagógica das Escolas de Ensino Básico da região, para as quais orientou a iniciação à atividade cerâmica. Foi formador de modelação cerâmica no Cearte – Centro de Formação de Artesanato, em Oliveira do Hospital e de Olaria no Cencal. A sua atividade de ceramista desenvolve-se pela olaria, escultura em cerâmica, peças de coleção e painéis de azulejos. Desde 1988, até ao momento, realizou várias exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro. O seu trabalho de ceramista tem sido distinguido com prémios para a criatividade, recuperação de formas tradicionais e protótipos para a indústria.
“Viver é melhor que sonhar” Zé Pedro Cortes de Brito nasceu em Coimbra, no ano de 1969. Filho de pai algarvio e mãe alentejana, ainda mal abria os olhos, trouxeram--no para o Algarve – Lagoa. E é aqui que no seu ateliê “Mãos Livres” desenvolve a sua atividade de ceramista desde 1987. Frequentou o ensino secundário em Arte e Design, ingressando seguida para a Escola de Cerâmica das Caldas da Rainha – CENCAL-, completando a sua formação no Centro de Artesanato de Coimbra – CEARTE-. Modela o grés, matéria-prima adotada pelo ceramista, com a sua imaginação, criatividade e emoções, elevando-a a 1280º de temperatura. Mistura óxidos e vidrados, pincelando suas figuras míticas, transformando-as em algo vivo e transcendente. O seu discurso cerâmico vem do tempo em que humanos, se ligam à mitologia do Artesanato com Arte, numa compreensão abstrata dos saberes contemporâneos. Diz para quem sabe ouvir, no seu orgulho de ser Artesão: “Cada Obra é sonhada para depois ser vivida” (Texto da autoria de Clara Sousa Vicente)
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