Morte de um caixeiro viajante, de Arthur Miller
30 de abril
E agora, que é feito de nós? Estados Unidos, anos 40. Estamos no Sonho Americano, o ideal de self made man e o mito do sucesso. Willy Loman quer dar o mundo aos seus filhos, quer que o conquistem. Depois de 34 anos a trabalhar como caixeiro viajante, vê os seus sonhos desvanecerem-se, perdendo o chão e, consequentemente, a noção de realidade. Uma tragédia moderna do cidadão comum, que encontra na impotência do fracasso a derradeira violência. É mesmo arrepiante ver, agora, esta Morte de um caixeiro viajante que sobressaltou o mundo na sua estreia, na Broadway, em 1949 (num espetáculo dirigido por Elia Kazan) e que a Portugal chegou com a histórica encenação de António Pedro para o TEP, em 1954. Escrita no imediato pós-guerra, é um sentido Requiem por uma sociedade que se baseia no triunfo individual, na competição, na exploração. Um Requiem pelo capitalismo. E um dos retratos mais magoados do Sonho Americano. E agora que outras crises do capitalismo se abatem sobre as nossas vidas? E agora que estamos metidos nisto? E agora, que é feito de nós? Encenação: Jorge Silva Melo Produção: Artistas Unidos em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II e Teatro Nacional S. João Apresentado no âmbito da Rede Eunice AGEAS, projeto de difusão de espetáculos produzidos e coproduzidos pelo Teatro Nacional D. Maria II Fotografia: Jorge Gonçalves
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30 de abril de 2021, 19h00 (NOVO HORÁRIO) Duração: 2h15min |
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Grande Auditório do TEMPO - Teatro Municipal de Portimão |
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10,00€ | M/12 Bilhetes: tempo.bol.pt |
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282 402 475 l 961 579 917 |