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Recriação "Descarga da sardinha"


Data: 30/07/2024
Local: ZONA RIBEIRINHA DE PORTIMÃO (ANTIGA LOTA)
Horário: 10h30-12h30
Preço: Acesso livre

A recriação da descarga da sardinha 'dará o pontapé de saída' do Festival da Sardinha e promete reviver memórias nos mais velhos e ficar na memória dos mais novos.

Desde 2019 (ano inaugural), o início do Festival da Sardinha é marcado pela recriação da famosa “descarga da sardinha” que, há 40 anos, era uma realidade muito pitoresca na zona ribeirinha de Portimão.

Associações locais e voluntários, juntamente com o Museu de Portimão, estão a preparar o espetáculo deste ano, que promete, uma vez mais, reviver memórias nos mais velhos e ficar na memória dos mais novos.

Esta recriação com trajes, ‘dizeres’ e meios de transporte da época, já alvo de menção honrosa pela APOM – Associação Portuguesa de Museologia (em 2020), na categoria de “Inovação e Criatividade”, este ano tem lugar no dia 30 de julho – 10h30 (fique atento/a), inaugurando esta 28.ª edição do Festival da Sardinha (no Cais Gil Eanes).

Recordar-se-ão os tempos de chegada da sardinha da faina à zona ribeirinha e cais de Portimão, através de uma recriação que contará com a acostagem de uma traineira junto ao antigo cais e a azáfama característica do ambiente da antiga lota e descarga do peixe.

Retratar-se-ão algumas das principais atividades que ao longo do tempo tiveram lugar na lota do cerco, desde a chegada do barco carregado de sardinha no seu convés, altura em que se ouvia a sirene que chamavam os compradores, seguindo-se o antigo leilão “à boca” da sardinha, que consistia numa ladainha cantada de números por ordem decrescente que o vendedor só interrompia quando o comprador arrematava com a ordem de compra “Chui!”.

Após o leilão, proceder-se-á à descarga do peixe, uma espécie de coreografia aperfeiçoada pela experiência, em que os homens faziam voar canastras cheias do convés da traineira até ao trabalhador que as recebia na muralha (neste caso em particular no cais de acostagem), despejando de imediato o peixe em caixas para ser gelado ou salgado e, em seguida, acondicionando-o nos transportes da época (bicicletas, carrinhas de caixa aberta com taipal em madeira, triciclos, motorizadas, entre outros) para seguir para o seu destino. 

No decurso de todo este trabalho, uma ou outra sardinha era desviada pela criançada que por ali cirandava, gerando muitas vezes algazarra, com os seus mergulhos no rio, mas era precisamente todo este ambiente da lota e cais, com as suas dinâmicas, que era considerado um espetáculo para os muitos locais, curiosos e turistas que por ali passavam diariamente.

Saiba tudo sobre a edição deste ano do Festival da Sardinha em https://www.festivaldasardinha.pt/