Apresentação do livro "João de Deus - Vida", de José Alberto Quaresma
Diz-nos a sinopse da obra: «A caminho dos 200 anos, João de Deus continua vivo na alma da nação. Em passinho seguro e certo, merece calcorrear as veredas do silêncio para um futuro distante. Avantajar-lhe os anseios deve ser imperativo de progresso, centrado na pessoa, em benefício de toda a humanidade. A ação de João de Deus prolonga-se por quatro gerações, cruzando três centúrias. É uma das maiores obras de civilização no Portugal dos pequeninos e dos grandes. O seu legado segura-se. O ser humano que nos espevita a inteligência e amolece a alma, pela sua grandeza espiritual, continua a surpreender-nos. O João de Deus que por estas páginas se deixa entreaberto, bem se quer que continue a medrar noutra qualquer aventura do conhecimento, da literatura ou das artes. Urge destapar, avivar, recriar e expandir a sua herança. Tanto mais não seja para derramar um pouco de indulgência e sabedoria pelos dias turvos. Os menos favorecidos pela fortuna deverão continuar a ser os destinatários da sua luz. Os outros, tal-qualmente. João de Deus a todos pertence.» in Contracapa
O autor, José Alberto Quaresma nasceu em Portimão. Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Prosseguiu estudos em História Moderna e Contemporânea, na Universidade de Paris-Sorbonne (Paris IV), com Pierre Chaunu e André Corvisier e em História das Mentalidades Religiosas, no Collège de France, com Jean Delumeau. Foi docente do ensino secundário e formador de professores. Comissariou as Comemorações Nacionais dos 150 Anos do Nascimento de Manuel Teixeira Gomes (2010). É diretor científico da Casa Manuel Teixeira Gomes.
Apresentação do livro por Luís Filipe Castro Mendes
Poeta e ficcionista português, diplomata de carreira, Luís Filipe Castro Mendes Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Em 1977 iniciou a sua carreira diplomática. Foi cônsul geral no Rio de Janeiro, embaixador de Portugal em Budapeste, Nova Deli, UNESCO-Paris e finalmente junto do Conselho da Europa em Estrasburgo. Foi Ministro da Cultura entre 2016 e 2018.
Publica o seu primeiro livro Recados, em 1983, seguindo-se Areias Escuras (1984), Seis Elegias e Outros Poemas (1985), A Ilha dos Mortos (1991), O Jogo de Fazer Versos (1994), Viagem de inverno (1993), Correspondência Secreta (1995), entre outros. Tem uma coletânea de poemas publicada no Brasil (Poemas Reunidos, 1999) e obras traduzidas em alemão e em francês.